Michel Temer decidiu nesta sexta-feira voltar atrás e adiar para 2020 o reajuste salarial dos servidores públicos federais. Criticado pelos mais diferentes setores por ter assumido esse compromisso com o STF (Supremo Tribunal Federal), o presidente decidiu ouvir o apelo da equipe econômica para fechar as contas.

Mesmo diante do alerta da equipe econômica, na quarta-feira (29) ele tinha decidido manter o reajuste para o próximo ano, o que implicaria em um custo adicional de R$ 6,9 bilhões apenas em 2019, um verdadeiro presente de grego a seu sucessor.

Sem o reajuste, a expectativa do governo é cumprir o teto dos gastos públicos e a meta fiscal do ano que vem, que prevê um déficit de R$ 139 bilhões. (Foto: Brasília de Fato)