Literatura do PR perde Dalton Trevisan, 99. Governo lamenta
"A Polaquinha", "O Vampiro de Curitiba", "Novelas Nada Exemplares" e "Cemitério de Elefantes" são apenas alguns entre cerca de 50 obras clássicas escritas por Dalton Trevisan, o mais célebre escritor e contista paranaense, que faleceu em casa, aos 99 anos de idade, e cujo corpo foi cremado na manhã desta terça-feira (10), em Almirante Tamandaré, e depois sepultado.
Sua morte repercutiu no País todo, pois ele era considerado um dos maiores nomes da literatura brasileira, a ponto de ter conquistado o Prêmio Jabuti por quatro vezes (1960, 1965, 1995 e 2011), além do Troféu APCA, do Prêmio Camões e do Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras.
"Mestre do conto, desvendou como poucos as complexidades humanas e as angústias cotidianas da vida urbana. Dalton retratou com crueza a solidão, os dilemas morais e as contradições da classe média, com um olhar atento para os excluídos e marginalizados", diz nota emitida pela Secretaria de Estado da Cultura do Paraná, que tem como titular a cascavelense Luciana Casagrande Pereira, filha do ex-governador Mário Pereira.
"O Vampiro de Curitiba criou uma obra enraizada na capital paranaense, elevando suas ruas e seus bairros a verdadeiros personagens", pontuou o governador Ratinho Junior sobre Trevisan, que, por conta da idade, estava hibernando em casa há vários anos. (Foto: Secom/PMC)