O ano de 2024 confirmou a força da avicultura brasileira como um dos pilares do agronegócio nacional, com números que reforçam a liderança global do setor. De acordo com a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), o País produziu cerca de 15 milhões de toneladas de carne de frango, consolidando-se como o segundo maior produtor mundial. Desse total, 5,25 milhões de toneladas foram destinadas à exportação, reafirmando o País como o maior exportador global da proteína.

No Paraná, a avicultura reafirmou sua importância estratégica, respondendo por 39,47% da produção nacional, equivalente a 5,9 milhões de toneladas. Nas exportações, o Estado manteve sua posição de liderança, representando 41,7% do volume total enviado ao exterior. "O Paraná investe constantemente em inovação e tecnologia, assegurando que nossa avicultura esteja preparada para atender aos mais diversos mercados internacionais com alta qualidade e versatilidade", destacou o empresário Roberto Kaefer, presidente do Sindiavipar (Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná).

O processamento de aves no Paraná no Estado se concentra em 29 municípios e 35 indústrias, gerando 95,3 mil empregos diretos e cerca de 1,5 milhão de empregos indiretos. São mais de 19 mil aviários, aproximadamente e 8,4 mil propriedades rurais distribuídas em 312 municípios.

MERCADO GLOBAL

Ricardo Santin, presidente da ABPA, apresentou um panorama otimista para a avicultura brasileira no mercado global, destacando conquistas de 2024 e desafios estratégicos enfrentados pelo setor.

Ele revelou avanços significativos na abertura de novos mercados, como Panamá, Papua Nova Guiné e Butão, além de habilitações de plantas para exportação à África do Sul, China e República Dominicana.

O Brasil ampliou sua presença em mais de 150 países, com crescimento expressivo nas exportações para Emirados Árabes Unidos, Japão, Filipinas, México e Kuwait. Segundo ele, a estratégia de pré-listing, que simplifica a habilitação sanitária para alguns mercados, foi essencial para manter o ritmo positivo das exportações.

Segundo Santin, o Paraná se destaca ao combinar tecnologia avançada, gestão eficiente e uma ampla oferta de insumos, garantindo rápida adequação às especificidades de cada mercado. Para ele, o Estado e o País se destacam também pela preservação do status sanitário, que faz do Brasil o único grande produtor mundial a nunca registrar casos de influenza aviária em granjas comerciais. (Foto: Divulgação Sistema Faep)