Cida Borghetti comandou o Governo do Paraná por menos de oito meses (entre a segunda semana de abril e dezembro de 2018, quando Beto Richa renunciou para ser candidato ao Senado) e entendeu que isso lhe garantia o direito à aposentadoria de ex-governadora, já concedida a outros interinos e que hoje beira a casa dos R$ 40 mil mensais.

Mas não foi esse o entendimento do STF (Supremo Tribunal Federal), cuja 1ª turma vem de negar por unanimidade o recurso da defesa dela à decisão monocrática da relatora, ministra Cármen Lúcia, tomada na semana passada.

Mas esse não é exatamente um tema novo, pois Cida, representada pelo advogado e genro Diego Campos, entrou com pedido administrativo junto ao Palácio Iguaçu ainda em janeiro de 2019, meses antes de a Assembleia Legislativa aprovar emenda constitucional vedando o pagamento desse benefício e que acabou anulada mais tarde por decisão do próprio Supremo.

Vale lembrar que o veterano Roberto Requião, que comandou o Paraná por oito anos, tem pedido idêntico na pauta de semana que vem do STF, e que essa aposentadoria voltou a ser paga, por força de outra decisão da mesma Corte, aos ex-governadores Emilio Gomes, Orlando Pessuti, Jaime Lerner, Beto Richa, João Elísio, Paulo Pimentel e Mário Pereira. (Foto: Divulgação PP)