Ação movida no Oeste do Paraná faz ex-galã da TV perder mansão
O ator Mário Gomes, 71 anos, que fez sucesso em diversas novelas da Rede Globo, passou um vexame danado nesta segunda-feira (16), ao ser retirado despejado da mansão em que vivia há mais de 20 anos, no Rio de Janeiro, junto com a esposa e dois filhos. O imóvel, avaliado recentemente em mais de R$ 20 milhões apesar do mau estado de conservação, foi leiloado ainda em 2011 por R$ 720 mil em valores da época para assegurar o pagamento de dívidas trabalhistas contraídas por ele.
O caso só ganhou repercussão nacional nesta terça (17), depois que o próprio ator postou nas redes sociais uma foto em que aparece dentro da casa com a parede pichada por ele próprio com uma frase de protesto contra a decisão judicial que o levou a essa situação, na qual dizia que não iria sair e que sua família não merecia passar por isso.
Aí, a imprensa foi atrás e descobriu que esse triste fim de um dos maiores galãs nacionais do passado teve como origem um processo movido em Marechal Cândido Rondon, no Oeste do Paraná. É que em 2005 ele fechou uma fábrica de confecções que mantinha nessa cidade e desligou todas as 84 funcionárias sem pagar a essas, de acordo com o Tribunal Regional do Trabalho, "salários, horas extras, FGTS e demais verbas, como férias, décimo terceiro e aviso prévio indenizado".
E se tiver outros imóveis em seu nome Mário Gomes também poderá perdê-los, pois a Justiça Trabalhista ainda está à caça de mais de 50% do valor da indenização às ex-funcionárias. (Foto: Reprodução redes sociais)