Guaranho deixa a cadeia antes mesmo de ser julgado
É por essas e outras que os pobres mortais não conseguem entender a Justiça brasileira: o agora ex-policial penal Jorge Guaranho, acusado do assassinato do guarda municipal Marcelo Arruda no momento em que este comemorava seu aniversário, em Foz do Iguaçu, passa a cumprir prisão domiciliar e a ser monitorado pela polícia com o uso tornozeleira eletrônica.
Guaranho estava trancado já há um bom tempo no Complexo Médico Penal de Curitiba e foi beneficiado por uma decisão desta quinta-feira (12) do Tribunal de Justiça do Paraná, que acatou o argumento da defesa alegando que ele "sofreu graves sequelas desde sua prisão".
O crime ocorreu em 9 de julho de 2022, quando Arruda, que era tesoureiro do PT de Foz, resolveu comemorar seu aniversário de 50 anos com uma festa temática pró-Lula. De acordo com o processo isso irritou Guaranho, que era bolsonarista assumido, foi até o local e de lá saiu após breve discussão, mas retornou armado e disparou diversas vezes contra Arruda.
Anteriormente, a defesa já havia conseguido transferir de Foz para Curitiba o julgamento, que está marcado para o período de 11 a 13 de fevereiro de 2025. (Fotos: Reprodução)