Diante da seca que castiga o Estado, O IAT (Instituto Água e Terra) suspendeu, pelo período de 90 dias, qualquer queima controlada para atividades agrícolas ou pecuárias no Paraná, incluindo o método usado para a despalha da cana-de-açúcar. A medida consta de portaria publicada no Diário Oficial e que pode ser acessada na íntegra AQUI e busca prevenir a ocorrência de novos incêndios ambientais.

"É um momento climático muito crítico, em que tivemos de tomar essa decisão para inibir qualquer queima no campo. Um foco de fogo, nas condições atuais, pode se transformar em incêndio de grandes proporções", justifica a gerente de licenciamento do IAT, Ivonete Coelho da Silva Chaves.

Segundo o Corpo de Bombeiros, mais de 10 mil focos de incêndio florestal foram registrados no Estado de janeiro a agosto deste ano, situação que fez com que o governador Ratinho Junior decretasse situação de emergência.

FORÇA-TAREFA

Por outro lado, o governador Ratinho Junior anunciou nesta terça-feira (10) investimento de R$ 24 milhões para ações de combate aos incêndios florestais que atingem o Estado. A nova força-tarefa prevê a contratação de aeronaves especializadas para combate às chamas, formação de 500 brigadistas, compra de equipamentos e contratação de caminhões-pipa para auxiliar no combate a incêndios.

A medida foi adotada depois do alerta do Simepar de que a situação de seca deve persistir durante todo o mês de setembro no Paraná, com um breve intervalo a partir do dia 13 com a chegada de uma frente fria. Principalmente em cidades do Noroeste, como Paranavaí, Colorado, Querência do Norte e Santa Cruz do Monte Castelo, a expectativa é de que a temperatura supere a casa dos 40ºC a partir do dia 21.(Foto: Divulgação IAT)