Bancos cedem e vão conceder aumento real aos funcionários
Na pressão: foi assim que os bancos se deram por vencidos e, após dez rodadas de intensa negociação, acabaram concordando com praticamente 100% da pauta apresentada pelos bancários de todo o país.
A proposta final da Febraban prevê reajuste de 5% (aumento real de 1,18% sobre uma inflação do INPC projetada em 3,78%) não só dos salários, mas também de outros benefícios previstos na Convenção Coletiva de Trabalho.
Com essa proposta, reajustes e direitos estão garantidos inclusive para os hipersuficientes (bancários com salários superiores a R$ 11.291,60).
A proposta prevê, ainda, acordo com validade de dois anos, já garantida para 2019 a manutenção de todos os direitos, além da reposição total da inflação (INPC) mais 1% de aumento real para salários e demais verbas.
OUTROS BENEFÍCIOS
A proposta da Febraban também prevê a volta da PLR integral para bancárias em licença-maternidade e afastados por doença ou acidente;
parcelamento do adiantamento de férias em três vezes, a pedido do empregado; manutenção de todos os direitos da CCT aos hipersuficientes;
manutenção do direito ao adiantamento emergencial para quem tem recurso ao INSS por 120 dias (cláusula 65); realização do terceiro Censo da Diversidade, levantamento fundamental sobre o perfil da categoria para a promoção da igualdade de oportunidades; proibição da divulgação de ranking individual, prevista na cláusula 37ª da CCT, conquistada pela categoria como forma de reduzir a pressão por metas; manutenção do salário substituto (cláusula 5ª); prazo de 30 dias para apresentação do recibo para reembolso do auxílio-creche; volta da cláusula do adicional de insalubridade e periculosidade (cláusula 10ª); horário de almoço entre 15 e 15 minutos (exceto para teleatendimento e telemarketing) e manutenção do vale-cultura (cláusula 69) conforme queriam os trabalhadores. (Foto: Divulgação)