Após tragédia, Voepass desiste de operar no Aeroporto de Cascavel
A notícia foi dada inicialmente pela Agência Brasil e vem soando como um alívio para os moradores do Oeste paranaense que costumam pegar voos em Cascavel com destino a São Paulo. A empresa aérea Voepass, proprietária do avião que caiu no dia 9 deste mês de agosto, matando todos os seus 62 ocupantes, informou que deixará de operar voos diários para Cascavel. Ainda não há qualquer definição sobre a empresa que irá cobrir essa demanda
Em nota, a companhia disse que a medida é uma readequação das operações após a queda do turboélice ATR 72-500, que fazia o voo 2283 e caiu em Vinhedo (SP). Desde aquela fatídica data já estão interrompidos os voos com destino a Fortaleza, Belo Horizonte e Porto Seguro (BA). A partir do dia 26 de agosto, deixarão de operar as rotas para Salvador, Natal e Mossoró (RN), e em 2 de setembro para Cascavel, São José do Rio Preto (SP) e Rio Verde (GO).
"Com uma aeronave a menos em sua frota, a Voepass Linhas Aéreas informa que foi necessário realizar uma readequação em sua malha. A medida objetiva garantir uma melhora significativa na experiência dos passageiros, minimizando eventuais atrasos e cancelamentos", diz a nota.
De acordo com a empresa, os passageiros que compraram bilhetes dos voos cancelados serão "tratados conforme a base a Resolução 400 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac)", que trata das condições para transporte de passageiros.
Em caso de atrasos, cancelamentos e interrupção do serviço de transporte aéreo, a Anac orienta os passageiros afetados a contatarem a companhia aérea responsável pelo voo e que deve cumprir os dispositivos previstos na Resolução nº 400, de 13 de dezembro de 2016.
Segundo a resolução, em caso de interrupção do serviço, a companhia deve oferecer "as alternativas de reacomodação, reembolso e execução do serviço por outra modalidade de transporte, devendo a escolha ser do passageiro".
SEGURO
Por outro lado, a Voepass informou aos familiares que o seguro aéreo vai pagar em torno de R$ 103 por vítima da tragédia aos familiares. Também foi contratada uma empresa que ficará encarregada de oferecer o tratamento psicológico necessário. (Foto: Divulgação)