MP vai propor implantação da biometria em todos os estádios
O sistema de identificação biométrica e a operação de segurança do estádio do Clube Atlético Paranaense é um bom modelo para utilização em outros estados. Essa é a conclusão do grupo de promotores de Justiça que integram a Comissão Permanente de Prevenção e Combate à Violência nos Estádios, mantida pelo Conselho Nacional de Procuradores-Gerais de Justiça, e que estiveram em Curitiba para conhecer o sistema pioneiro adotado pelo rubro-negro.
Representantes do Atlético apresentaram aos promotores, provenientes de diversos estados, detalhes do funcionamento do sistema. O juiz auxiliar da vice-presidência do Tribunal de Justiça do Paraná, Ricardo Henrique Ferreira Jentzsch, explicou a participação decisiva do TJPR, parceiro do clube no projeto de biometria e cuja atuação foi fundamental para o sucesso do sistema, que é integrado a bancos de dados dos órgãos públicos.
Além de diversas reuniões tratando de questões ligadas à prevenção e ao combate à violência nos estádios, o grupo visitou a Baixada e o Couto Pereira. Na arena atleticana, puderam observar o modus operandi do clube no cadastramento biométrico, o controle de entrada de torcedores, a movimentação das torcidas, a atuação de funcionários no controle da segurança interna, a comunicação com a Polícia Militar durante o evento e o sistema de monitoramento por câmeras de vídeo. (Foto: MP)