O mercado do café no Brasil em 2024 se encontra em um momento importante de apoio à produção, sobretudo no que diz respeito à mecanização e à inovação setor. Mesmo que grandes indústrias de implementos ainda não foquem na produção para essas lavouras, empresas em ascensão ganham espaço porque acreditam, sobretudo, na determinação dos produtores, colocam o Brasil como líder mundial no setor.

Para suprir essa lacuna de mercado, a indústria de implementos agrícolas para o café está se especializando cada vez mais, buscando tecnificar a produção e aumentar a eficiência das lavouras. "É um momento importante para a produção do café no Brasil, porque devemos chegar a quase 2 milhões de hectares para essa cultura neste ano, segundo dados do Observatório do Café. Isso significa um aumento de 1,5% da área ocupada em relação a 2023 e nos faz acreditar na força do setor", explica Rodrigo Leôncio, gerente comercial da RIG Implementos Agrícolas, braço da IPAR Máquinas Agrícolas para a produção de maquinários para a cafeicultura.

MECANIZAÇÃO EM FOCO

Um dos principais desafios da cafeicultura brasileira é a falta de mão de obra. Para superar esse obstáculo, a mecanização se torna cada vez mais importante. "Tudo na cafeicultura ainda é bastante braçal, artesanal. A falta de mão de obra acaba obrigando o produtor a achar alternativas e, como estamos sempre em contato com esses produtores, acabamos pensando juntos para criar maquinários que venham a substituir, de alguma forma, os trabalhadores braçais", completa Rodrigo, que visitou o Sul de Minas Gerais e o Triângulo Mineiro para conversar com produtores, revendas e cooperativas.

De acordo com Maria Eduarda, diretora da IPAR, a empresa está comprometida com o futuro da cafeicultura brasileira. "Acreditamos que a mecanização e a inovação são as chaves para o crescimento sustentável do setor", declara. "Nosso objetivo é oferecer aos produtores soluções que os ajudem a aumentar a produtividade, a qualidade do café e a sua rentabilidade", finaliza. (Foto: Divulgação)