Não é o que a juventude chama de "liberou geral", mas o fato é que o STF (Supremo Tribunal Federal) concluiu a aprovação, nesta terça-feira (25), da liberação do porte de maconha para uso pessoal entre os brasileiros. A decisão, que ainda vai gerar muita polêmica, veio por decisão da maioria: 8 a 3.

O caso vinha se arrastando há nove anos e a descriminalização teve os votos favoráveis de Gilmar Mendes, Rosa Weber (quando ainda era ministra), Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia, Dias Toffoli, Alexandre de Moraes, Luís Fux e Edson Vachin. Contra votaram só os ministros Cristiano Zanin, Nunes Marques e André Mendonça.

O STF defendeu uma política pública de combate ao consumo, mas essa proposta já vem prejudicada por esta decisão, que torna o porte de maconha para uso pessoal um ilícito sem natureza penal. O ministro Gilmar Mendes tentou contemporizar dizendo que "não é um liberou geral". (Reprodução)