Vazio sanitário começa em boa parte do PR. Veja onde
O vazio sanitário da soja não tem mais um período único para todas as regiões do Paraná como acontecia até a safra mais recente. Para respeitar os diversos microclimas e períodos mais adequados para o plantio, o Ministério da Agricultura dividiu o Estado em três sub-regiões com datas diferentes para início do vazio e para a semeadura da soja.
Com isso, nos municípios do Oeste, Centro-Oeste, Norte e Noroeste o vazio começa neste domingo (2) e vai até 31 de agosto. Nessas regiões, o plantio da soja estará liberado a partir de 1º de setembro e irá até 30 de dezembro. A Região 2, que compreende a maioria destes municípios, tem o vazio sanitário iniciado mais cedo no Estado, em comparação às Regiões 1 e 2.
Durante o vazio sanitário não é permitido cultivar, manter ou permitir a existência de plantas vivas de soja no campo, com o objetivo de que não se torne hospedeira do fungo Phakopsora pachyrhizi. Devido à severidade do ataque, disseminação, custos de controle e o potencial de redução de produtividade da lavoura, é considerada a principal doença da soja.
A Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná) é a responsável pela fiscalização no território paranaense e tem a missão de responsabilizar e aplicar as penalidades previstas em legislação para os produtores que não fizerem a erradicação das plantas vivas de soja durante o período do vazio sanitário.
"A prática do vazio sanitário da soja beneficia o agricultor, que terá essa doença cada vez mais tarde necessitando menos aplicações de fungicidas, além de auxiliar na manutenção da eficácia desses produtos para o controle da ferrugem", explica o chefe do Departamento de Sanidade Vegetal da Adapar, Renato Rezende Young Blood, reforçando que a medida sanitária só será efetiva com o monitoramento de todos os locais que possam conter plantas vivas de soja e a eliminação imediata caso alguma seja detectada.
Para conferir os períodos de vazio sanitário e semeadura de todas as regiões do Paraná, basta clicar AQUI. (Foto: Gilson Abreu/AENPR)