Novo boletim traça perfil do agronegócio paranaense
Já é o adotado por mais da metade dos suinocultores do Paraná o modelo de produção e acesso ao mercado de trabalho por integradora. Depois vêm aqueles ligados a cooperativas, mas também há quase mil produtores que atuam de forma independente. Essa é uma das análises trazidas pelo Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 17 a 23 de maio e que pode ser acessado em detalhes neste LINK.
Os modelos integrado e cooperado estabelecem vínculo entre o produtor e a entidade que os congrega, o que garante fluxo de produção e venda mais estáveis, pois se destinam às agroindústrias das próprias empresas. Já os independentes tomam todas as decisões técnicas e financeiras de forma individual, o que possibilita flexibilidade em negociações, apesar de mais sujeitos a flutuações de mercado.
A integração é modelo mais frequente nas regiões Oeste, Sudoeste, Sudeste e Centro-Oriental do Paraná, totalizando 97 municípios. Toledo lidera o sistema, com 405 produtores, seguido por Nova Santa Rosa, com 135. As mesmas regiões concentram os cooperados, presentes em 68 cidades. Novamente Toledo está à frente, com 175 estabelecimentos, vindo a seguir Marechal Cândido Rondon, com 135.
Os produtores independentes estão mais dispersos pelo Estado, com destaque para os municípios de Marechal Cândido Rondon, com 43, Mangueirinha, com 33, e Toledo, com 31. Em algumas regiões do Paraná, como Norte e Norte Pioneiro, a suinocultura independente é praticamente a única forma de produção comercial de suínos e se destinam sobretudo a abatedouros com inspeção estadual e municipal.
O boletim trata em detalhes também da produção de carnes bovina e de frango, e do desempenho das lavouras de soja, milho, trigo e frutas. (Foto: Jonathan Campos/AENPR)