Nas eleições de 2022, incentivada por Michele Bolsonaro, Amália Barros (PL), à época com 37 anos, se lançou candidata e se elegeu a sétima deputada federal mais votada do Mato Grosso, com pouco mais de 70 mil votos. E em Brasília vinha fazendo um bom trabalho, tanto que acabou eleita vice da ex-primeira dama no comando do PL Mulher Nacional.

Jornalista de formação, paulista de nascimento e vivendo da agricultura, ela - que se notabilizava também pela perda do olho esquerdo causada pela toxoplasmose quando tinha apenas 20 anos - sonhava ser mãe e então decidiu, de comum acordo com o marido Thiago Boava, recorrer ao método de fertilização in vitro, já que até então não tinha sido bem sucedida.

Os exames preliminares, no entanto, apontaram que Amália tinha um pequeno tumor de pâncreas, que era benigno. Ela se internou no dia 1º de maio no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, e diante de sucessivas intercorrências o que era para ter algo sem maior complexidade acabou levando-a à morte prematura na madrugada deste domingo (12). (Foto: Paulo Valadares/Câmara dos Deputados)