Índio quer bem mais que apito
Há coisas no Brasil que fogem totalmente à compreensão e ao bom senso, inclusive quando o tema é o movimento indígena, que em termos territoriais está muito melhor aquinhoado que as demais raças, mas segue fazendo verdadeiras estripulias e causando instabilidade política e social como acaba de ocorrer em Brasília.
Em torno de 8 mil indígenas de várias partes do País foram até a capital federal, financiados sabe-se lá por quem, para pedir o direito à posse de terras ancestrais. Lá estavam inclusive representantes do povo avá-guarani, que antes de serem recebidos pelo presidente Lula invadiram o escritório da Itaipu no DF para exigir a assinatura de um compromisso por parte da binacional para atender suas demandas.
Sobre este caso em específico, eles emitiram carta dando prazo de sete dias para que a Itaipu abra as negociações com vistas a definir uma reparação do que chamam de "dívida histórica" da binacional com os avá-guarani, que, justiça seja feita, também tiveram parte de suas terras inundadas pela formação do lago.
Pelas estatísticas oficiais, os 1,7 milhão de índios existentes atualmente no País têm sob seu domínio nada menos que 11,6% de todo o território brasileiro. Mas isso é pouco, na opinião talvez nem exatamente deles, mas de quem os usa como massa de manobra por razões que a própria razão desconhece. (Foto: Mariana Ramos/Câmara dos Deputados)