Motorista de acidente que matou jornalistas tem a carteira suspensa
O processo originário da morte das jornalistas Shara Karoliny Miranda e Celeste Pereira, ocorrido no fim da madrugada de um domingo de fevereiro do ano passado, na BR-467, teve um desfecho ontem (15), quando o juiz que conduziu o processo sentenciou o motorista Bruno Gonçalves a 5 anos e 10 meses de detenção em regime semiaberto, mas comutou a pena pela suspensão da CNH por dois anos, prestação de serviços comunitários e pagamento de cinco cestas básicas.
Na ocasião Bruno dirigia o veículo, que capotou embaixo do Viaduto Domiciano Theobaldo Bresolin, levando à morte as duas jornalistas, que retornavam de carona de uma festa de formatura e foram ejetadas do veículo, indicando que não estariam usando o cinto de segurança. Ele foi condenado por homicídio culposo (quando não há intenção de matar) porque testemunhas ouvidas relataram que havia ingerido bebida alcoólica na festa.
Natural de Curitiba, Shara tinha 25 anos, trabalhava na Catve e deixou uma filha de 4 anos. Já Celeste tinha 24 anos, era natural de Quedas do Iguaçu, filha única e trabalhava na agência de publicidade Roda Gigante, após ter passado pela assessoria de imprensa da Prefeitura de Cascavel. (Foto: Reprodução redes sociais)