País tem 23 mil candidatos, 3 mil a menos que nas eleições de 2014
A Justiça Eleitoral brasileira terá um período de muito trabalho entre esta quinta-feira (16) e 17 de setembro. É que nessa data expira o prazo para validar ou impugnar mais de 23 mil candidaturas. É um verdadeiro exército de pretendentes aos mandatos públicos que estarão em disputa no dia 7 de outubro, mas ainda assim menor que os 26,1 registros solicitados para as eleições de quatro anos atrás.
O prazo para registro encerrou às 19 horas de ontem e um dos últimos pedidos protocolados foi o da polêmica candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, feito pela presidente do PT, senadora paranaense Gleisi Hoffmann no fim da tarde de ontem e que uma hora mais tarde já tinha três pedidos de impugnação.
Os votos dos 147,3 milhões de eleitores serão disputados, a princípio, por 13 candidatos a presidente da república, 171 a governador, 6,9 mil a deputado federal, 15,6 mil a deputado estadual e distrital e 295 a senador.
O PSL de Jair Bolsonaro foi o partido que apresentou o maior número de candidaturas (1.259), seguido do PSOL (1.201), do PT (1.075) e do MDB (1.009). E desse contingente todo, 30,6% são mulheres, cumprindo a meta prevista na legislação.
Quase a metade dos candidatos têm ensino superior e 55% são casados. A maioria tem entre 35 e 59 anos de idade, mas há 50 candidatos na faixa de 80 a 84 anos.
O total de candidatos em 2018 é menor que o registrado em 2014 (26.162). Os dados podem sofrer ajustes conforme a Justiça Eleitoral vá julgando os pedidos de registro. (Foto: Portal G1)