Autarquia de trânsito sai do prejuízo e passa a ter superávit
As mudanças que culminaram com a substituição da Cettrans pela Transitar, em setembro de 2020, mudaram da água para o vinho o resultado financeiro da empresa responsável pela administração do trânsito de Cascavel. A otimização dos gastos levou de um déficit de R$ 9,72 milhões apenas em 2019 uma economia consolidada de R$ 14,7 milhões de lá para cá.
"Nesse período foram feitos investimentos consideráveis em engenharia e educação, muito trabalho em relação à mobilidade urbana e aplicação efetiva dos recursos, retornando para a população aquilo que é de direito, que é segurança viária e redução de mortes no trânsito, porque o objetivo da Transitar é melhorar a condição de vida das pessoas e salvar vidas", afirmou a presidente da Transitar, Simoni Soares, durante a Escola de Governo desta quarta-feira (31).
Ela lembrou que no ano passado Cascavel registrou a menor taxa de mortes no trânsito dos últimos dez anos. Em 2013, a cidade registrava 10,48 mortes a cada 100 mil habitantes, proporção que caiu para 4,6 mortes por 100 mil habitantes em 2023. No Paraná, segundo dados do Ministério da Saúde, a taxa ficou em 20,79.
"Nossa decisão corajosa na mudança da Cettrans para Transitar garantiu a saúde financeira da companhia e a transformação da mobilidade urbana. Tanto é que hoje nós somos referência nacional com a nossa baixa taxa de mortalidade provocada por acidentes, porque nós mudamos a concepção da cidade, sinalização horizontal, vertical, ações de trânsito", comentou o prefeito Leonaldo Paranhos, também presente à prestação de contas.
MODERNIZAÇÃO
Para 2024 está previsto um grande salto no sistema de transporte coletivo com a consolidação do projeto de eletromobilidade. Em conjunto com várias secretarias, a Transitar está trabalhando para consolidar as ações que vão desde a usina fotovoltaica que abastecerá os 15 ônibus elétricos que inicialmente irão compor a frota do transporte público, até a construção do eletroterminal.
"Teremos um transporte público coletivo sustentável, seguro e com qualidade para o usuário, ator principal desse processo", observa Simoni. (Foto: Divulgação/Secom)