Fazer o bem provoca efeitos positivos no corpo e na mente
Elis Gislaine Marques Sbardelotto
Pesquisas apontam que quando pratica o bem, a pessoa passa a ter menos risco de desenvolver inúmeras doenças, como depressão e problemas cardíacos.
Mas a humanidade passa por momentos instáveis, confusos e desacreditados em relação ao semelhante, e fazer o bem já não é mais uma prática tão comum de se ver.
Lembro-me dos meus avós e pais falando como era no passado. Se um vizinho não tinha água, o outro doava; se não tinha comida, o outro emprestava; se não tinha roupas, o outro arranjava; se fazia bolos para presentear os vizinhos, se doava um litro de feijão...
Entretanto hoje em dia, muitas vezes, não sabemos nem mesmo quem é que mora do nosso lado. E muitos ainda conseguem arranjar brigas desnecessárias com vizinhos, amigos de trabalho, colegas de profissão etc...
Comportando-se dessa forma, o ser humano vai se isolando dentro do seu próprio ego e o bem comum passa a não ter mais importância, pois o que prevalece é o egoísmo, o individualismo, o autocentrismo.
Há estudos apontando que após uma ação generosa a pessoa se sente aliviada, sobre ela paira um grande bem-estar e sua autoestima melhora. A pessoa experimenta uma sensação tão boa e eficaz que a deixa feliz e satisfeita com ela própria, e com a vida.
A vantagem é que ser solidário com o outro não só faz bem para o outro, mas também para mim.
A teoria da "sobrevivência do mais gentil", formulada pelo professor Sam Bowles, do Instituto Santa Fé (EUA), propõe a ideia de que a gentileza foi um dos principais fatores que possibilitaram a perpetuação da espécie humana. De acordo com ele, grupos com mais pessoas altruístas garantiram a sobrevivência da espécie graças à cooperação e à contribuição para o bem-estar dos outros. (Imagem: iStock)
Elis Gislaine Marques Sbardelotto é especialista em Psicologia Familiar Sistêmica e perita Avaliadora de Trânsito, com formação em Psicologia Hospitalar e Orientação Vocacional e PNL - CRP-08/13639 - Contato (45) 99912-8788