Não se trata de tentar tapar o sol com a peneira, pois é preciso reconhecer que problemas existem, e não são poucos, mas assim mesmo o Paraná pode se orgulhar do sistema de saúde que tem, sobretudo no que tange ao atendimento de emergência a acidentados e outros pacientes graves que exigem locomoção rápida e eficiente.

Prova disso é o serviço aeromédico do Estado, implantado há 16 anos e que alcançou a marca recorde de 4 mil atendimentos ao longo de 2023, com média de 10,97 socorros por dia, ou quase um a cada duas horas. Vários países da elite mundial não ostentam números como esses.

O resgate e transporte de pacientes é feito por seis helicópteros e um avião estrategicamente baseados em Curitiba, Cascavel, Londrina, Maringá e Ponta Grossa e que atendem o Estado todo.

"É um hospital sobre asas transportando cidadãos e fazendo a diferença na vida dos paranaenses", celebra o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

Todos os serviços aeromédicos do Paraná são financiados com recursos do próprio Estado, que investe R$ 85,5 milhões/ano só em aluguel de aeronaves, a depender do uso durante o período. (Foto: Sesa)