Dados do Colégio Brasileiro de Cirurgia Bucomaxilofacial apontam que cerca de 30 mil pessoas sofrem traumas de face anualmente no Brasil, porém uma grande parcela não é tratada de maneira adequada pela ausência de cirurgiões bucomaxilofaciais (profissionais especializados no diagnóstico e tratamento das afecções do complexo maxilofacial) nas unidades hospitalares. 

Mas esse não é o caso do Policlínica Hospital de Cascavel, que conta com uma equipe de cirurgiões bucomaxilofaciais altamente especializados e coordenada pelo Dr. Bruno Marques Sbardelotto, que explica os riscos da ausência da especialidade no quadro clínico dos hospitais.

"O tratamento inadequado do trauma facial pode acarretar em diversos prejuízos aos pacientes, tanto estéticos quanto funcionais. Na falta de atendimento especializado, muitos pacientes acabam sendo tratados de forma conservadora, ou seja, sem a realização de procedimento cirúrgico para o reposicionamento e fixação dos ossos faciais. Dessa forma, os fragmentos ósseos acabam consolidando-se em posição inadequada, levando a deformidades na face e alterações na oclusão (mordida)", detalha ele, que também é médico de formação.

Sobre a complexidade desse tipo de cirurgia, Dr. Bruno acrescenta que em se tratando da face, que é o nosso ponto central em questões estéticas, qualquer mínima deformidade pode resultar em grandes prejuízos ao paciente, comprometendo suas funções diárias e também sua autoestima. "Além disso, em casos mais graves em que o tratamento cirúrgico é a única opção, a falta de assistência especializada e integral na unidade hospitalar em que o paciente se encontra pode resultar na transferência do mesmo para outro hospital, trazendo estresse desnecessário ao paciente e a seus familiares em um momento de tamanha fragilidade". conclui.

Além do Dr. Bruno, o serviço de bucomaxilofacial do Policlínica conta com a cirurgiã Dra. Marcela Chiqueto de Araujo.  

OUTRAS ATRIBUIÇÕES

Além do traumatismo facial, o buco atua no diagnóstico e tratamento de infecções do complexo maxilofacial. "Nossa atuação também acontece em casos de infecções originárias dos dentes, as quais podem agravar-se e acometer as regiões cervical e torácica, podendo levar a obstrução das vias aéreas, mediastinite, sepse e, inclusive, ao óbito. Portanto, o olhar do especialista nesses casos é imprescindível para o tratamento adequado e recuperação plena do paciente. Diante disso, nossa equipe atua em conjunto com a otorrinolaringologia e a cirurgia torácica visando uma abordagem completa aos pacientes", finaliza Dr. Bruno. (Foto: Divulgação)