De acordo com balanço da Abtox (Associação Brasileira de Toxicologia), apenas 29,5% dos motoristas do Paraná nas categorias C, D e E - como caminhoneiros e condutores de ônibus e vans - fizeram o exame toxicológico dentro do prazo, que venceu na última quinta-feira (28). Cerca de 258 mil profissionais ainda precisam comparecer a um dos laboratórios credenciados para fazer o teste.

De acordo com o estabelecido na Resolução 1.002/23 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), condutores que não estiverem com seus exames em dia têm uma tolerância de até 30 dias após o prazo estabelecido para regularizar a situação e evitar multas.

"A partir de 28 de janeiro de 2024, portanto, condutores que não tiverem realizado o exame toxicológico periódico deverão ser automaticamente multados, assim como os que forem flagrados dirigindo com o teste vencido ou não realizado", explica o presidente da Abtox, Renato Borges Dias.

As penalidades incluem perda de sete pontos na carteira e multa de R$ 1.467. Em caso de reincidência do flagrante do exame toxicológico vencido, dentro do período de um ano, o valor da multa dobra para R$ 2.934,70, com suspensão do direito de dirigir por três meses.

O exame toxicológico é um teste rápido, não invasivo e indolor e capaz de detectar se houve consumo de drogas em um período de 90 a 180 dias anteriores à coleta. Para isso, são usadas amostras de pelos ou unhas. Em média, o exame custa R$ 120 e o resultado sai em 15 dias. (Foto: Divulgação Detran)