Vigilância faz Paraná vencer batalha contra a gripe aviária
Desde o primeiro caso de influenza aviária (H5N1) detectado em Antonina, no Litoral, o Paraná intensificou a vigilância e realizou um trabalho intenso para controlar e mitigar a doença em todo o Estado, mantendo assim protegida uma de suas maiores fontes de renda, que é a avicultura. O primeiro caso foi registrado em 24 de junho em uma ave silvestre e de lá para cá outros 12 foram registrados, mas nenhum em granjas comerciais.
A Adapar entrou em alerta logo no primeiro caso e atuou no controle da doença, atendendo atendeu 100% das notificações de suspeita. Quando verificado um caso provável, é feita a coleta de amostra para diagnóstico laboratorial, isolamento de animais, interdição da unidade epidemiológica (propriedade), verificação do trânsito e investigação de possíveis vínculos. Foram 2.610 ações de fiscalizações no controle da influenza aviária no ano.
"Os trabalhos e atendimentos foram feitos independentemente do dia, inclusive em feriados e finais de semanas. Todos os horários tiveram atuação para controle e prevenção do vírus", disse Rafael Gonçalves Dias, gerente de saúde animal da agência.
"A vigilância continua para seguir neste controle", afirma o diretor-presidente da Adapar, Otamir César Martins. "O trabalho foi necessário para obter o menor impacto possível na produção do setor avícola. Foi um ano de união com o setor privado para trilhar caminhos seguros conjuntos", ressalta.
A influenza aviária é uma doença viral altamente contagiosa e que afeta aves domésticas e silvestres, muitas vezes resultando em graves consequências para a saúde animal, para a economia e para o meio ambiente. No Brasil todo foram registrados neste ano 151 focos, 148 em animais silvestres e três em animais de subsistência, nos estados do Paraná, Bahia, Espírito Santo, Santa Catarina, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul. (Foto: José Fernando Ogura/AENPR)