Com a colaboração de São Pedro, que mandou chuva até além do necessário, a usina hidrelétrica de Itaipu deve fechar 2023 com uma geração superior a 82 milhões de megawatts-hora (MWh), 18% superior à de 2022 e a maior dos últimos cinco anos. E na última segunda-feira (18) a usina registrou uma produção de 320,95 mil MWh, a maior geração diária desde 3 de fevereiro de 2021.

De acordo com o diretor técnico Renato Sacramento, o desempenho de 2023 reforça mais uma vez a importância da Itaipu para garantir a estabilidade dos sistemas elétricos brasileiro e paraguaio. Em 2024, segundo ele, a expectativa é de se manter o ritmo de produção de 2023, com boa oferta de água em Itaipu.

"A usina seguirá atendendo as necessidades dos sistemas interligados, não só fornecendo energia limpa e renovável aos dois países sócios do empreendimento, mas também contribuindo como uma espécie de ‘bombeiro’ do sistema, atuando para compensar a variabilidade na geração das fontes renováveis de energia, como a solar e a eólica", destaca.

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Ainda de acordo com ele, a produção da Itaipu ao longo de 2023 seria suficiente, por exemplo, para abastecer o mundo por cerca de um dia, o Brasil por um mês e 19 dias, o Paraguai por quatro anos, um mês e 24 dias ou ainda o Estado do Paraná por dois anos, quatro meses e dois dias.

A marca anual mais expressiva foi em 2016, quando Itaipu gerou 103,1 milhões MWh de energia. Os números mais recentes foram os seguintes: 69,9 milhões MWh em 2022, 66,4 milhões MWh em 2021, 76,4 milhões MWh em 2020 e 79,5 milhões MWh em 2019. (Foto: Divulgação Itaipu)