Microempresários não poupam deputados por reajuste do ICMS
Uma das mais representativas entidades representativas do setor empresarial paranaense, a Amic (Associação das Micro Empresas) não acatou pacificamente a decisão da Assembleia Legislativa de aprovar o projeto do Governo do Paraná majorando em meio ponto percentual a alíquota do ICMS (Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços) do Estado. As críticas foram dirigidas principalmente aos deputados cascavelenses Gugu Bueno e Oziel Luiz Batatinha, conforme posição manifestada por meio da nota oficial a seguir:
A Amic repudia fortemente a gritante desconexão da Assembleia Legislativa do Paraná dos interesses do povo paranaense ao aprovar o projeto de lei do Governo do Paraná que aumenta a alíquota modal do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para 19,5%, além de aumentar também a alíquota da energia elétrica, água mineral, bebida alcoólica e outros itens.
Os deputados, apesar de tentarem criar contextos e justificativas, se mostraram subservientes aos interesses do Poder Executivo, mesmo com a clareza de que adotar tal medida gerará prejuízos diretos e indiretos para a população. É lamentável esse descompasso com a realidade e esse descompromisso com o desenvolvimento real e sustentável do Paraná. Havia outros caminhos possíveis, mas que foram desconsiderados neste frenesi governista regado de interesses eleitoreiros.
A Amic, sediada em Cascavel, expressa ainda seu descontentamento específico com os deputados estaduais Gugu Bueno e Oziel Luiz Batatinha, que possuem base eleitoral em Cascavel e foram favoráveis ao projeto. Incentivamos que os empresários e a população em geral possam se recordar da decisão dos dois parlamentares e que façam juízo sobre tal posicionamento.
Da mesma forma, citamos de forma positiva o deputado estadual Márcio Pacheco, que votou contra os aumentos.
Finalizamos reforçando que estaremos sempre ao lado dos empresários e da população, defendendo um Paraná melhor para todos, com uma máquina estatal cada vez mais enxuta e otimizada, retirando do ombro da população o peso de carregar privilégios, má gestão e tantas outras mazelas do Estado. (Foto: Divulgação)