Unioeste se inspira no Japão para aperfeiçoar seu ensino
O reitor Alexandre Weber e a assessora técnica Mônica Fiorese representaram a Unioeste no seleto grupo liderado pelo secretário estadual do Ensino Superior, Aldo Bona, que encerrou nesta sexta-feira (1º), em Tóquio, uma extensa agenda de compromissos voltada à ampliação das ações de internacionalização da ciência, tecnologia e ensino superior do Paraná. Além dos três, também integraram a comitiva o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig, e os também assessores técnicos Paulo Schmidt (Seti) e Eliane Segati (Fundação Araucária).
Foram cinco dias de reuniões em diferentes instituições acadêmicas e governamentais do Japão, articulando memorandos de entendimento, protocolos de intenção e acordos de cooperação acadêmica nas áreas de desenvolvimento agrário, produção de alimentos e biotecnologia, numa iniciativa do Governo do Estado.
Foram feitas visitas à Embaixada do Brasil em Tóquio, a Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia (JST), vinculada ao Ministério da Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia do Japão, e ao Centro Nacional de Pesquisas em Agricultura (Naro), em Tsukuba, na província de Ibaraki, na região de Kanto, no nordeste do litoral japonês.
O grupo também se reuniu com representantes na Universidade de Tsukuba e da Universidade de Tóquio, esta última considerada a melhor instituição de ensino superior da Ásia e uma das 30 melhores do mundo. A agenda incluiu, ainda, visitas na Universidade Nacional de Quioto e na Universidade Provincial de Quioto, na região de Kansai, no Centro-Sul do Japão. As quatro instituições são referência em pesquisas científicas e tecnológicas em diferentes áreas do conhecimento.
Reunindo uma população de estudantes internacionais superior a 200 mil, o Japão é um destino para estudos cada vez mais em alta. A expectativa é estabelecer programas de intercâmbio com essas universidades e ampliar a mobilidade acadêmica na graduação e pós-graduação da rede estadual de ensino superior paranaense, incluindo pesquisadores em cursos de pós-doutorado. O intuito é possibilitar a formação de profissionais atentos às mudanças globais, qualificados para os desafios de um mercado em constante evolução.
O Japão é líder mundial no campo da pesquisa científica de base, somando quase 30 vencedores do Prêmio Nobel em física, literatura, medicina e química, além de três ganhadores da Medalha Internacional de Descobrimentos Proeminentes em Matemática. A indústria de transformação agroalimentar do país é uma das mais fortes do mundo, com programas de modernização agrícola implementados em parceria com o sistema cooperativo, que envolve praticamente todos os produtores rurais japoneses. (Foto: Divulgação Seti-PR)