Crise sim, mas nem tanto
Em março deste ano, Leonaldo Paranhos anunciou cortes nas despesas não emergenciais e nos salários do alto escalão, incluindo o seu, o que levou alguns mais afoitos a acreditarem que as finanças da Prefeitura da quinta maior cidade do Paraná pudessem estar na UTI contábil - um problema, diga-se de passagem, que afetou administrações municipais do País todo por conta da queda nos repasses por parte dos governos estaduais e do governo federal, fruto ainda do rescaldo da pandemia.
E hoje pode-se dizer, sem medo de errar, que o pior já passou e que o problema não se repetirá no último ano do atual mandato, conforme está demonstrado na proposta orçamentária protocolada na Câmara pela secretária municipal Vanilse da Silva Pohl e pelas servidoras Célia de Almeida Freitas e Carla Rodrigues.
A receita total do Município estimada para 2024 é de R$ 2,1 bilhões, exatos R$ 400 milhões a mais que a de 2023, o que demonstra que a propalada crise já está com seus dias contados. Educação (R$ 480 milhões), Saúde (R$ 460 milhões), Finanças (270 milhões), Meio Ambiente (R$ 108 milhões) e Obras (R$ 104 milhões) são as secretarias que irão abocanhar os maiores valores.
O presidente da Câmara, Alécio Espínola, já pautou a leitura para a sessão da próxima segunda-feira (20), depois do que a proposta orçamentária será analisada pelas comissões técnicas e, sem seguida, apresentada para análise e votação em plenário. (Foto: Divulgação CMC)