Dois primeiros leilões garantem investimento de R$ 18,7 bilhões
Com investimentos previstos de R$ 18,7 bilhões em mais de mil quilômetros de rodovias estaduais e federais, os leilões dos dois primeiros lotes do pacote de concessões rodoviárias do Paraná vão atender os principais desafios logísticos do Estado, de acordo com o que afirmou Ratinho Júnior nesta sexta-feira (29).
"É, provavelmente, o maior volume de investimentos da América Latina, para atender a projeção de aumento da indústria paranaense e também o volume de produção agrícola não apenas do Paraná, mas também Centro-Oeste e de parte de Santa Catarina, que utilizam o Porto de Paranaguá", destacou o governador.
O Lote 2, que foi arrematado pelo grupo EPR, prevê R$ 10,8 bilhões em investimento em 605 quilômetros de rodovias federais e estaduais. O montante inclui a duplicação de 350 quilômetros de rodovias e 138 quilômetros de faixas adicionais, além de vias marginais, ciclovias, viadutos, passarelas e outras obras de arte especiais. O Lote 1 terá R$ 7,9 bilhões em obras em Curitiba, Região Metropolitana, Centro-Sul e Campos Gerais.
MAIS SEGURANÇA
O volume de investimentos previstos vai representar um ganho de qualidade nas rodovias e mais segurança aos usuários, em especial aos caminhoneiros. "Acima de tudo, vai garantir que todo o crescimento do PIB do Paraná e das demais regiões que atendemos, no caso os estados do Centro-Oeste e parte de Santa Catarina, terão capacidade de escoamento, e os motoristas terão segurança para transportar toda essa produção", afirmou Ratinho Junior.
Ele destacou, ainda, que a modelagem elaborada em conjunto entre o Governo do Estado e o governo federal previa esse grande volume de obras e tarifas justas. "O importante era atrair boas empresas, que tivessem capacidade de aguentar esse pacote, que tem contratos robustos, de 30 anos, e investimentos grandes em cada lote", explicou o governador.
"Este leilão era o que previa o maior investimento, por isso sabíamos que a disputa seria menor. Mas como o projeto foi muito bem feito e já saiu com um desconto de largada, chegamos a uma média de redução de 56% na tarifa. Em Jacarezinho, que tinha o pedágio mais caro do Brasil, o desconto foi de 68% comparado ao que era pago no passado", completou. (Jonathan Campos/AENPR)