Tomando como verdadeiro - o que não é, pois o Criador não pune, nem tem time do coração - por um breve instante a expressão "Deus não mata, mas castiga", não há exagero algum em atribuir à ministra Anielle Franco (Igualdade Racial), que é flamenguista de carteirinha, uma fatia razoável da culpa pela perda do título da Copa do Brasil por parte do rubro-negro carioca.

O fato dela usar um avião da FAB para viajar à capital paulista junto com os também ministros Silvio Almeida (Direitos Humanos) e André Fufuca (Esporte) para assinar um protocolo de intenções contra o racismo nos   esportes em geral foi, ao menos para os críticos do atual governo, apenas uma desculpa para ver a decisão entre São Paulo e Flamengo.

Em postagem nas redes sociais, a própria Anielle disse que o tal protocolo vinha sendo construído desde fevereiro, razão pela qual nada justifica a assinatura justo na final da Copa do Brasil na capital paulista. O texto não estava pronto uma semana atrás, a tempo de ser assinado no primeiro jogo desta decisão, no Rio de Janeiro, onde ela reside?

"Com racismo não tem jogo", sentenciou a ministra. Com um governo tão perdulário não há como resolver os problemas mais elementares do País, sentencio eu! (Foto: Reprodução)