Cascavelense no banco dos réus
Associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência, deterioração de patrimônio tombado e grave ameaça contra o patrimônio da União são os crimes pelos quais foram acusados pelos quatro primeiros acusados dos atos do 8 de janeiro, em Brasília, a serem julgados nesta quarta-feira (12).
Contra eles e centenas de outros que foram transformados em réus, segundo o STF, há provas concretas de tipos variados. Especificamente contra Moacir José dos Santos - um pacato cascavelense de 52 anos e boa índole segundo testemunho de pessoas que o conhecem -, que figura entre esses quatro primeiros a sentarem no banco dos réus, existe um vídeo gravado por ele próprio em seu celular, além de material genético obtido em meio à bagunça encontrada no Congresso Nacional.
Os argumentos apresentados inicialmente pela maioria dos denunciados caíram todos por terra ao final de oito meses de investigação da Polícia Federal, que coletou imagens de celulares apreendidos e câmeras de segurança das sedes dos três poderes, bem como vestígios de sangue e impressões digitais encontradas em roupas, máscaras, bandeiras, barras de ferro, garrafas de água, latas de refrigerante e até bitucas de cigarro e batom. (Foto: Reprodução Twitter)