Fixação de tempo de espera na rede de saúde tem votação adiada
Se de um lado aprovaram em primeira votação o projeto que isenta a Unioeste do pagamento de IPTU e da Taxa de Desastres em retribuição aos serviços que ela presta à sociedade, de outro os vereadores de Cascavel não votaram nesta segunda-feira o projeto de Jorge Bocasanta fixando um tempo máximo de espera para realização de procedimentos médicos nas unidades de saúde do Município. Eles querem mais tempo para analisar a matéria, que interfere em atribuições do governo estadual, responsável por cirurgias eletivas, por exemplo.
O projeto garante que o atendimento aos usuários de responsabilidade do poder público municipal seja de no máximo 15 dias para exames médicos, 30 dias para consultas básicas, 15 dias nas demais especialidades médicas, três dias para consultas a idosos, pessoas com deficiência e gestantes e 60 dias para cirurgias eletivas.
"Não é mais aceitável que o usuário que necessita do sistema público de saúde fique tanto tempo esperando por atendimento. Precisamos acabar com isso, pois é muito sofrimento vivido por pessoas, que têm enormes dificuldades de serem atendidos em seus direitos constitucionais de saúde", argumenta Bocasanta. (Foto: Saúde News)