Derivados da madeira elevam os custos da avicultura paranaense
O aquecimento das granjas tem pesado no bolso do avicultor paranaense, segundo levantamento dos custos de produção realizado em maio pelo Sistema Faep/Senar-PR e divulgado nesta segunda-feira (28), justo o Dia da Avicultura e também do Avicultor.
Os preços dos derivados de madeira, que incluem lenha, pellet, briquet, maravalha e cavaco, tiveram a maior alta do ano, chegando a mais de 25% em algumas regiões, como Sudoeste e Campos Gerais.
O valor da madeira vinha caindo desde 2012, o que causou desestímulo ao plantio de espécies de árvores utilizadas para o aquecimento dos aviários, principalmente a lenha. Isso levou à redução da oferta e à elevação dos preços. A alta demanda pelas indústrias também contribuiu para esse cenário.
LUZ SOLAR É A SAÍDA
Os investimentos em energia fotovoltaica foram frequentemente citados pelos avicultores como uma alternativa para driblar o alto custo de produção. "Quem tem energia fotovoltaica está se sobressaindo. Vários produtores têm pegado recursos a juros baixos, o que tem dado alívio no custo de produção. Uma vez tendo essa energia, é um custo a menos para os avicultores, que já estão passando por um momento complicado", diz o presidente da CT de Avicultura da Faep, Diener Gonçalves Santana. (Foto: CNA)