Acusados pela morte da psicóloga Melissa pegam 170 anos de prisão
O último acusado pela morte de Melissa de Almeida Araújo, psicóloga da Penitenciária de Catanduvas morta a tiros em 2017 ao chegar em casa, em Cascavel, teve seu julgamento encerrado nesta sexta-feira (25). Roberto Soriano, que teve o julgamento adiado por quatro vezes, também pegou uma pena pesada: 31 anos e seis meses de prisão.
Com isso, subiu para 170 anos e sete meses a soma das condenações de todos os implicados no caso, pois Edy Carlos Cazarim já havia sido sentenciado a 17 anos e cinco meses, Wellington Freitas da Rocha a 55 anos e cinco meses e Elnatan Chagas de Carvalho a 66 anos e três meses.
Por se tratar de crime contra a vida de servidor público federal no exercício das funções, o julgamento coube ao Tribunal do Júri Popular da Justiça Federal, em Curitiba, e o advogado de defesa de Soriano, Cláudio Dalledone, informou que irá recorrer da sentença.
De acordo com a Polícia Federal, o crime foi uma vingança e uma tentativa de intimidar o trabalho dos agentes penitenciários no sistema prisional federal e Melissa foi escolhida por ser considerada um alvo fácil. Ela teve a rotina monitorada por, pelo menos, 40 dias antes de ser morta. (Foto: Reprodução)