Privatização da Copel na Bolsa rende R$ 5,2 bilhões
Totalizou R$ 5,2 bilhões o montante da privatização da Copel, cujas ações colocadas à venda na Bolsa de Valores de São Paulo foram reservadas pelos bancos BTG Pactual, Itaú, Bradesco e Morgan Stanley, além da corretora UBS Brasil. A consumação do leilão, no entanto, ainda se estenderá até sexta-feira.
Desse montante, R$ 3,16 bilhões entrarão nos cofres do Governo do Paraná e, por lei, terão de ser investidos em obras de habitação, educação, infraestrutura urbana e rodoviária e sustentabilidade. O Estado ainda manteve uma participação de 15,65% no capital social da companhia - antes eram 31,1%.
O valor de cada ação ofertada na Bolsa ficou em R$ 8,25, o que representa um ágio de 5% em relação ao preço de referência estabelecido no lançamento da oferta, ainda no dia 26 de julho.
A privatização da Copel foi feita nos mesmos moldes do que ocorreu com a Eletrobras, vendida por R$ 34 bilhões, com mecanismos como limitação a 10% do poder de voto de acionista ou grupo de acionistas e o chamado "golden share", que dá ao Governo do Paraná o poder de veto em determinadas situações.