Protocolo digital faz o Estado economizar verdadeira fortuna
A internet, quando utilizada de forma adequada, é uma ferramenta que permite proezas inimagináveis até bem pouco tempo atrás. Eis uma prova disso: no Paraná, o e-Protocolo, já gerou uma economia de R$ 234.279.456,18 para os cofres do Governo do Paraná desde 2019.
Para calcular a economia dos processos que tramitam virtualmente, o Arquivo Público do Paraná, responsável pela preservação de documentos históricos do Estado, estima um custo mensal médio de R$ 41.259,60 para o armazenamento de 100 mil protocolos físicos, envolvendo energia elétrica, pagamento de servidores e manutenção. No período analisado, 5.677.129 protocolos digitais tramitaram no e-Protocolo.
Apenas em 2023, entre janeiro e junho, 807.605 processos digitais foram iniciados, gerando uma economia de mais de R$ 330 mil. Mais de 80% deles já foram concluídos.
"É um sistema que tornou a gestão pública do Paraná mais eficiente, deixando a tramitação de processos administrativos mais ágil e transparente", disse o secretário da Administração, Elisandro Frigo. "Por meio dele, é possível que haja uma comunicação mais rápida entre diferentes departamentos de uma mesma secretaria ou autarquia, como na formulação de um projeto de lei, bem como entre os diversos órgãos do Poder Executivo. Além disso, ele também oferece acesso à população, permitindo a realização de solicitações de demandas junto ao Estado".
Em 2019, a plataforma já representava mais de 81% do total de protocolos tramitando no Governo do Paraná. Em 2022, o volume já saltou para 97%.
Além da economia de espaço para armazenamento e preservação dos documentos, o e-Protocolo trouxe agilidade para a análise de processos. A média atual de tramitação é de 32 dias, dependendo da complexidade do tema. Alguns processos físicos chegavam a demorar mais de seis meses para serem concluídos, quando era preciso fazer o transporte via malote entre diferentes cidades.
SUSTENTABILIDADE
Com os projetos tramitando em ambiente virtual, mais de um bilhão de folhas de papel deixaram de ser consumidas no período já que, em média, um único processo físico chegava a ter 200 folhas.
"Isso é economia de recursos financeiros e um compromisso com o meio ambiente. Os recursos que deixamos de gastar podem ser aplicados em melhorias dos serviços que o Governo do Paraná entrega aos paranaenses", salienta o secretário. (Foto: Roberto Dziura/AENPR)