Falta pouco para que o Governo do Paraná realize seu intento de privatizar a Copel, companhia responsável pela distribuição de energia elétrica para todo o Estado e que deverá deixar de ser uma empresa estatal depois de 68  anos.

Para que isso aconteça, a única pendência é a aprovação do TCU (Tribunal de Contas da União), onde o caso já tem parecer favorável do relator, ministro Antonio Anastasia, e deve ter o julgamento concluído ainda neste mês de julho, ou início de agosto.

O passo mais importante foi dado no início desta semana, quando acionistas e diretores se reuniram em assembleia geral extraordinária e aprovaram as mudanças estatutárias necessárias para que a empresa possa ser privatizada.

O Estado é atualmente o principal dono da Copel, com 31% das ações, seguido pelo BNDES (Banco  Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que tem 24%.

O governo Ratinho Junior propõe que ninguém fique com mais de 10% das ações, o que significa que deverá vender na Bolsa de Valores algo como dois terços de sua participação. Quanto isso vai render só o tempo dirá, pois a venda será feita em leilão. (Foto: Rodrigo Félix Leal/AENPR)