O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Carlos Fávaro, lançaram nesta terça-feira (27), em Brasília, o plano de financiamento da agricultura e da pecuária empresarial no País. O chamado Plano Safra 2023/24 terá um total de R$ 364,22 bilhões, quase R$ 40 bilhões a menos do que havia sido proposto pela Faep  (Federação da Agricultura do Estado do Paraná), mas quase R$ 25 bilhões maior que o do Plano Safra 2022/2023.

"Nós não somos um grupo de amigos. Somos um governo com gente de partido diferente, de ideologia diferente, de história diferente, que tem uma única coisa que unifica a todos nós, provar a nós mesmos e ao povo brasileiro que esse país pode ser do tamanho que a gente queira. Ou ele pode ser pequeno, se a gente pensar pequeno", disse o presidente durante a solenidade.

As taxas de juros para custeio e comercialização serão de 8% ao ano para os produtores enquadrados no Pronamp e de 12% ao ano para os demais. Já para investimentos, as taxas de juros irão variar entre 7% e 12,5% ao ano. Para ver mais detalhes, clique AQUI.

JUROS PREOCUPAM

A Faep se posicionou sobre o tema dizendo que o volume atende as expectativas, apesar de ficar abaixo do que a entidade desejava, mas deixando clara sua preocupação com os juros, que "vieram um pouco acima do esperado, com algumas linhas com taxas em dois dígitos, o que acaba pesando para o produtor". (Foto: iStock/Mapa)