A eleição ainda está distante, na medida em que ocorrerá apenas em outubro do ano que vem, mas até diante da decisão de Edgar Bueno de sair na frente na luta pelo apoio do eleitorado, bem como de algumas pesquisas (com números para diferentes gostos, diga-se de passagem) tornadas públicas recentemente, não é equivocado dizer que a disputa pela sucessão de Leonaldo Paranhos já está acontecendo.

E se Edgar caminha livre, leve e solto como principal nome da oposição, que também tem outras alternativas como o ex-vereador Juarez Berté e o ex-deputado estadual Ernani Pudel, no time do atual prefeito  é perceptível a queda de braço entre vários nomes que sonham em se tornar inquilinos do principal gabinete do Paço Municipal.

Entendendo ser uma espécie de candidato natural, já que é o atual vice, o empresário Renato Silva tem aproveitado o período de convalescença de uma cirurgia ortopédica e usado o telefone para contatar líderes dos mais diversos segmentos buscando pavimentar um caminho que o permita ser o ungido de Paranhos.

Mas Renato não é o único do grupo que compõe ou apoia a atual administração a se colocar como pré-candidato. Rivalizam com ele na disputa pela vaga de candidato situacionista outros nomes de peso, como os deputados estaduais Marcio Pacheco e Gugu Bueno e no mínimo dois nomes da Câmara de Vereadores: Alécio Espínola e Rômulo Quintino.

Por ora está tudo certo, mas vai chegar o momento em que o atual prefeito precisará deixar claro para todos quem será o seu candidato, até para salvaguardar a robustez do grupo partidário que tem compartilhado de suas duas bem sucedidas gestões. (Foto: Secom/PMC)