Apreensão de maconha tem aumento de 65% em 5 meses
As polícias do Paraná apreenderam 132 toneladas de maconha entre janeiro e maio deste ano, volume nada menos que 65% superior ao apreendido em igual período do ano passado (80 toneladas). O maior registro mensal foi registrado em maio, quando as polícias Civil e Militar apreenderam 53,5 toneladas.
As apreensões de crack também cresceram significativamente em 2023. Foram 802 quilos confiscados pelas polícias entre janeiro e maio, enquanto que no mesmo período de 2022 foram 321 quilos. O aumento foi de 149%. A maior quantidade foi recolhida
Para o secretário da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira, a quantidade expressiva de drogas apreendidas no período se deve ao trabalho de inteligência das polícias. "O Paraná tem uma malha viária muito extensa que nos liga a outros estados como São Paulo e Santa Catarina, além da fronteira com o Paraguai e Argentina. As operações que estão sendo feitas nestes pontos, a partir das informações produzidas pela inteligência, têm surtido um efeito satisfatório", enfatiza.
Uma operação emblemática do período foi a Fronteiras e Divisas Integradas, que apreendeu 3,4 toneladas de drogas através de uma atuação integrada das polícias do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Mato Grosso do Sul. Já as forças estaduais confiscaram, no final de maio, em pouco mais de 24 horas, 5,3 toneladas de maconha em três ações diferentes nos municípios de Medianeira, Foz do Iguaçu e Paranavaí.
"A intensificação das ações integradas, a utilização de cães farejadores e a troca de informações com outras forças de segurança, como a Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal, contribuíram com esse aumento nas apreensões, assim como o investimento nas atividades de inteligência e no treinamento dos policiais", afirma a delegada titular da Denarc, Ana Cristina.
"Com o uso de tecnologias avançadas, é possível identificar e interceptar os ilícitos, muitas vezes interditando a droga antes que chegue ao destino final, seja no Rio Paraná, na área ribeirinha ou nas rodovias, contribuindo para enfraquecer as organizações criminosas", disse o comandante do Pelotão Cobra do BPFron, tenente Vitor Cristiano Dorecki. (Foto: Divulgação Sesp)