Uso do Pix explode e tira dinheiro vivo de circulação
Com a criação do Pix, em novembro de 2020, associada a mudanças comportamentais geradas pela pandemia de Covid-19, os brasileiros passaram a usar cada vez menos o dinheiro em espécie para fazer pagamentos do dia a dia.
De acordo com estudo do Banco Central divulgado nesta quarta-fiera (31) pela Agência Brasil, as transações por meio do Pix saltaram de R$ 180 milhões em 2020 para R$ 9,43 bilhões em 2021 e R$ 24,05 bilhões em 2022. Isso fez com que os saques de dinheiro em caixas eletrônicos e agências caíssem de R$ 3 trilhões para R$ 2,1 trilhões em igual período.
Já quando se trata de transações de valores mais altos, a indicação do estudo é de que há preferência por transferências bancárias (inter e intrabancárias), que responderam por cerca de 65% de todo o volume financeiro de 2022. O Pix foi responsável por 12% das transações.
Segundo o estudo, em relação ao valor médio das operações "há uso preponderante do Pix e dos cartões (especialmente o pré-pago) nas transações de valor mais baixo, indicando seu papel importante na inclusão financeira, deixando as transferências tradicionais como principais opções para transações corporativas, de valores substancialmente mais altos". (Foto: Marcello Casal Jr/AGBR)