Em que eu acredito?
Elis Gislaine Marques Sbardelotto
O que pensamos sobre nós e o mundo à nossa volta torna-se verdade para nós, mas esses pensamentos podem ser modificados.
As crenças limitantes ou crenças libertadoras são formadas desde muito cedo, e elas se reproduzem de acordo com o ambiente em que vivemos (familiar, social...).
Durante essa fase recebemos estímulos de acontecimentos bons e ruins que acabam gerando as crenças e, por fim, influenciando diretamente na formação da nossa personalidade e no que acreditamos.
Algumas experiências vividas formam crenças limitantes (negativas), bloqueiam nossa felicidade, nos paralisam, nos enfraquecem e impedem a realização de muitos sonhos...
As crenças limitantes mais comuns são:
Hereditárias (meio familiar) - Ex: você não faz direito, você nunca vai conseguir, você é "burro"...
Sociais (impostas pela sociedade) - Ex: você tem que ser igual a todo mundo, só os ricos são felizes, só minha religião é boa...
Pessoais (experiências individuais) - Ex: caso não tenha passado num concurso, posso desenvolver a crença de que sou incapaz.
De lógica equivocada - Ex: se não obtive sucesso em algo uma vez, passo a pensar que nunca mais me darei bem em nada...
De desculpa ou de medo - Ex: não gosto de fazer exercícios físicos e uso a desculpa de que falta tempo para fazer. Andar de avião é perigoso, porque tenho pânico de altura...
De círculo social - Ex: uma pessoa caiu de bicicleta, por isso nunca mais ando de bicicleta...
É possível mudar crenças limitantes, por mais que às vezes o processo de mudanças possa ser um pouco demorado.
E o primeiro passo para transformar essa realidade é reconhecer que uma ideia ou crença não está nos fazendo bem. Com novos pensamentos e comportamentos diferentes daqueles que estamos tendo, será possível nos livrarmos desse problema.
Elis Gislaine Marques Sbardelotto é especialista em Psicologia Familiar Sistêmica e perita Avaliadora de Trânsito - CRP-08/13639 - Contato 45 999128788