Elis Gislaine Marques Sbardelotto

Amor, limites e exemplos são ingredientes indispensáveis na educação e na formação de uma criança.

Seu filho faz birra, grita, xinga, não obedece... O que fazer diante desses comportamentos?

O objetivo deste artigo é apontar o melhor caminho para os pais educarem seus filhos sem muito estresse.

Segundo o renomado filósofo Mario Sergio Cortella, muita gente entrega os pontos e é crescente o número de casais que simplesmente desistem de educar, ou, na palavra deles próprios, "fazer o esforço necessário para formar alguém".

Disciplina jamais deve ser confundida com agressão física à criança, nem mesmo quando ela te leva ao limite.

Por isso, tanto Cortella quanto outros especialistas defendem que a educação (ou disciplina) deve ser construída através do diálogo e das consequências das ações, que ensinam a criança sobre os limites e comportamentos adequados para uma boa convivência familiar e social.

Os pais devem ter consciência de que o caminho para educar (ou dar limites) é árduo e requer trabalho persistente.

Falar de novo e de novo faz parte do processo. Mas, para isso os pais devem desenvolver uma comunicação respeitosa e, ao mesmo tempo, firme, pois a criança internaliza o que lhe é dito. Por isso, é preciso que o educador repita o combinado sempre que necessário. Isso não pode, você precisa esperar, nesse local não é permitido...

Não é indicado que os pais exijam algo da criança, ou lhe deem um castigo, sem antes comunicar a ela o porquê do que estão fazendo. A criança deve entender que existem regras para o bem viver.

O casal também precisa estar alinhado sobre o que ensinar ao filho. Deve estar sempre de acordo sobre as medidas a serem tomadas em relação à formação da criança.

O castigo, ou correção, nunca deve penalizar os outros membros da família, em particular os irmãos.

Deixar a criança um ou dois dias sem seu brinquedo favorito é uma forma de ajudá-la a entender que o ato errado tem consequência.

O que fazer?

No momento em que a criança apresentar um mau comportamento, os pais precisam imediatamente chamar a atenção dela, explicar o que está errado e em seguida aplicar a correção.

O que não fazer?

Não devem ficar falando varias vezes que vão corrigir, nem estipular tempo, ficar conversando com a criança durante o período, ou oferecer outras coisas para ela ceder.

Elis Gislaine Marques Sbardelotto é formada em Psicologia Hospitalar e Orientação Vocacional, especializada em Psicologia Familiar Sistêmica e perita Avaliadora de Trânsito - CRP-08/13639 - Contato: (45) 99912-8788