Suposta corrupção com lixo leva à prisão de 15 prefeitos
De acordo com balanço apresentado na manhã desta sexta-feira (28), 15 prefeitos de Santa Catarina já foram presos e mais um o será assim que retornar do exterior, todos suspeitos de participação em um suposto esquema milionário de corrupção envolvendo a coleta de lixo urbano. Para se ter uma ideia da dimensão do problema, isso representa 5% de todos os prefeitos do estado vizinho ao Paraná.
As prisões foram efetuadas durante a Operação Mensageiro, que resultou de uma investigação iniciada há um ano e meio pelo Ministério Público e cuja quarta fase foi desencadeada ontem (27). Quatro prefeitos foram presos na primeira fase, ainda em dezembro do ano passado, dois na segunda, já neste ano, um na terceira e outros oito na quarta.
Foram cumpridas ordens de prisão contra os prefeitos Deyvison Souza (Pescaria Brava), Luiz Henrique Saliba (Papanduva), Antônio Rodrigues (Balneário Barra do Sul), Antônio Ceron (Lajes), Vicente Corrêa Costa (Capivari de Baixo), Marlon Neuber (Itapoá), Joares Ponticelli (Tubarão), Luiz Carlos Tamanini (Corupá), Armindo Sesar Tassi (Massaranduba), Adriano Poffo (Ibirama), Adilson Lisczkovski (Major Vieira), Patrick Corrêa (Imaruí), Luiz Divonsir Shmoguiri (Três Barras), Alfredo Cezar Dreher (Bela Vista do Toldo) e Felipe Voigt (Schroeder). Também procurado, o prefeito Luíz Antonio Chiodini (Guaramirim) está na Europa.
De acordo com o Gaeco, uma empresa catarinense seria a responsável por mesma operação para ter acesso facilitado às licitações realizadas por esses municípios. (Foto: Divulgação MP/SC)