Zilda Arns, a nossa heroína
Ela é catarinense de Forquilhinha, é verdade, mas escolheu o Paraná para estudar, viver e trabalhar, por isso era praticamente tão paranaense quanto os que aqui nasceram. Seu nome se tornou tão conhecido e respeitado internacionalmente a ponto de ela ser indicada ao Prêmio Nobel da Paz de 2006 e apresentada à cúpula da Igreja Católica para ser canonizada.
Estou me referindo a Zilda Arns, conhecida por sua luta em defesa principalmente das crianças e dos idosos e que terá seu nome inscrito no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria brasileira, obra que fica no Panteão da Pátria e da Liberdade, em Brasília, e na qual só figuram pessoas que realmente se destacaram na defesa dos menos favorecidos.
Médica formada pela UFPR (Universidade Federal do Paraná) numa época em que a medicina era considerada uma profissão quase exclusivamente masculina, Zilda Arns usou seus conhecimentos pediátricos e sanitaristas para lutar bravamente em defesa de desprotegidos não só do Brasil, mas também no exterior - prova disso é que ela faleceu em janeiro de 2010 no Haiti, vítima de um terremoto.
Irmã do arcebispo Dom Paulo Evaristo Arns e do professor Oswaldo Arns, ex-reitor da PUC-PR, ela receberá este merecido reconhecimento agora por meio de lei aprovada pelo Congresso Nacional e que acaba de ser sancionada e publicada no Diário Oficial da União. (Foto: Pastoral da Criança)