IAT libera colheita e venda de pinhão em todo o Paraná
Esperada ansiosamente, a época de colher e comer pinhão chegou. Um dos alimentos mais tradicionais da região Sul do País, símbolo do Paraná, está liberado para colheita, venda, transporte e armazenamento a partir deste sábado (1º) em todo o Estado. O IAT (Instituto Água e Terra), porém, reforça que apenas pinhões que tenham alcançado o completo processo de maturação poderão ser comercializados.
A multa em caso de desobediência é de R$ 300 por quilo apreendido, além da responsabilização por crime ambiental. As normas e instruções de comercialização estabelecidas na Portaria IAP nº 046/2015 e têm como objetivo conciliar a geração de renda e proteger a reprodução da araucária, ameaçada de extinção. Quando o pinhão cai ao chão, é uma oportunidade para animais, como a cutia, ajudarem a semear o fruto em outros lugares, garantindo a reprodução da araucária.
"O objetivo é permitir a plena maturação das pinhas e proteger a reprodução da araucária, que é considerada uma espécie em extinção no Estado. Além disso, é preciso garantir a alimentação da fauna que vive nos remanescentes da floresta com araucária", explica o chefe da Divisão de Fiscalização Ambiental no IAT, Ivo Czelusniak Good.
A cadeia produtiva do pinhão gera incremento econômico na vida de milhares de famílias paranaenses, com movimento anual de quase R$ 20 milhões de acordo com o Deral. (Foto: Mauro Scharnik/IAT)