Elis Gislaine Marques Sbardelotto

Quantas vezes você ouviu dizer que  "rir é o melhor remédio"? Pois saiba que essa máxima, surgida na década de 1960, já é comprovada por diversas pesquisas, que revelaram que rir melhora os sistemas muscular, cardiovascular, respiratório, endócrino, imunológico e nervoso central, a ponto de aliviar dores crônicas, além de fortalecer os relacionamentos e alongar a nossa existência.

De acordo com a literatura científica, rir de 10 a 15 minutos por dia já é o suficiente para diminuir o estresse, produzir os chamados hormônios da felicidade (endorfina, serotonina e dopamina), responsáveis pelo bem-estar, e reduzir o cortisol, que provoca reação negativa no sistema imunológico e na pressão arterial.

A risada só é contraindicada para mulheres que estão no primeiro ou último trimestre de gravidez e pessoas com hérnia de disco ou que fizeram recentemente cirurgias como extração de dente, e no momento que o Brasil atravessa é um santo remédio, pois raras vezes em sua história o País viveu tamanha tensão causada por práticas políticas nada recomendáveis.

"Rir é um exercício físico e podemos simular a gargalhada até ela ficar real. O cérebro não identifica se a risada é realmente genuína. Quando a gente ri, mesmo que seja um riso forçado, conseguimos resgatar um pouco da criança que existe em nós e que vamos deixando esquecida quando nos tornamos adultos" - Paulo Barddal, que pratica a Yoga do Riso em hospitais e empresas, um método já utilizado por mais de 16 mil clubes espalhados por 115 países. (Reprodução Pixabay)

Elis Gislaine Marques Sbardelotto é formada em Psicologia Hospitalar e Orientação Vocacional, especializada em Psicologia Familiar Sistêmica e perita Avaliadora de Trânsito - CRP-08/13639 - Contato: (45) 99912-8788