O azulzinho deu dor de cabeça
As Forças Armadas, que vêm de pregar uma grande peça nos bolsonaristas mais afoitos, que pediam e até imploravam por um golpe militar para manter o "Mito" no poder, estão novamente no centro do noticiário por algo que, cá entre nós, demonstra que todo segmento é o retrato fiel da sociedade, independente de credo, cor, raça... ou farda.
A questão agora está relacionada à compra de uma quantidade bem razoável de Viagra, também conhecido como azulzinho da alegria por sua eficácia no combate à disfunção erétil dos homens, mas que no caso em discussão seria utilizado para combater a hipertensão arterial pulmonar.
Acontece que o Hospital Naval Marcílio Dias, localizado no Rio de Janeiro e pertencente à Marinha do Brasil, pagou por esses mágicos comprimidos, em 2020 e 2021, mais que o dobro do valor médio cobrado pelo mercado à época.
Resultado: por determinação do TCU (Tribunal de Contas da União), as Forças Armadas agora terão que devolver aos cofres da União R$ 27,8 mil num prazo de 90 dias. Nada mais brochante para o pelotão e estimulante para o contribuinte, que é quem sempre paga a conta das peripécias feitas com dinheiro público! (Foto: AGBR)