Paranhos corta na própria carne e reduz o seu salário
Depois de ir a Brasília quatro vezes em curto espaço de tempo na tentativa de firmar parcerias que pudessem trazer mais recursos federais para investimento no Município, mas que não se consolidaram, e de sucessivos pedidos de aditivo das obras em andamento tendo em vista a crise ocasionada no mundo todo, primeiro pela pandemia e depois pela guerra Rússia x Ucrânia, Leonaldo Paranhos decidiu cortar na própria carne e adotar várias medidas de austeridade com vistas a assegurar que a Prefeitura de Cascavel não venha a enfrentar problemas financeiros logo ali na frente.
A medida de maior repercussão nos bastidores políticos foi uma redução linear de 15% nos salários dele próprio, do vice-prefeito Renato Silva e de todos os secretários municipais. Além disso, foi determinado um corte de 20% em ações, serviços, produtos e obras que seriam anunciadas em breve, a fim de garantir o equilíbrio do caixa e que não haja atraso no pagamento da folha dos cerca de 9,5 mil servidores, cujo custo mensal está na faixa dos R$ 54 milhões.
"Estou prevenindo, apesar de que a luz já estar no amarelo. Não posso esperar, sob pena de não poder honrar os compromissos que temos com folha, contratos e fornecedores", justificou Paranhos. "Temos que agir aqui como age qualquer família, que diante de um problema, de uma crise, faz a contenção das despesas, inclusive do supermercado", acrescentou. (Foto: Secom/PMC)