Condenação por fraude esquenta disputa em sindicato de servidores
Já causa desconforto e constrangimento aos membros da Chapa 2 na disputa do Sismufi (Sindicato dos Servidores Municipais de Foz do Iguaçu) o fato da candidata a presidente, Maria Judite Blum, ter sido condenada, em duas instâncias em 2010, a 2 anos e 8 meses de reclusão, em processo crime de fraude eleitoral na eleição do sindicato em 2009.
O caso foi denunciado à época pelo Ministério Público do Paraná, com base nos autos do inquérito policial como fraude eleitoral nas eleições do Sismufi em maio de 2009. De acordo com denúncia ao MP, a Maria Judite Blum, secretária do Sismufi na época, coube a tarefa de fornecer uma cópia da chave e facilitar o acesso onde estavam as urnas com os votos da eleição, para que um outro componente do grupo fizesse o trabalho de abrir as urnas e preencher mais de uma opção de voto na cédula para invalidar o voto da chapa concorrente e favorecer a chapa de Judite Blum.
A denúncia do MP com pedido de sanções penais previstas nos artigos 298 e 305 do código penal foi acatada pela justiça e conforme consta no processo crime 2009.4285-3, e na apelação criminal 1.092.850-6, Maria Judite Blum, foi julgada e sentenciada com a pena de dois anos e oito meses de reclusão, cumprida em regime aberto, e 28 dias-multa, fixados no valor de 1/30 (um trigésimo) do salário-mínimo vigente à época dos fatos.
Este fato intrigante tem sido o assunto da véspera da eleição no Sismufi, marcada para esta segunda-feira (13). (Foto: Reprodução)